A Criatura da Ilha Jekyll: O Segredo que Mudou a Economia Global

Poucos sabem como um encontro secreto em 1910 moldou o destino econômico dos Estados Unidos e do mundo inteiro. Descubra como a criação da Reserva Federal impacta a nossa vida até hoje — inclusive no Brasil.

Principais Pontos:

  • Como e por que a criação da Reserva Federal foi planejada secretamente.
  • Impactos da “Fed” na economia dos EUA em 2025.
  • Efeitos no sistema financeiro global e brasileiro.
  • Como o modelo de controle se espalhou pelo mundo.

1. O Livro: A Criatura da Ilha Jekyll

O livro The Creature from Jekyll Island, de G. Edward Griffin, é considerado uma das obras mais completas sobre a origem da Reserva Federal dos Estados Unidos — o famoso “Federal Reserve” ou simplesmente “Fed”. Publicado em 1994, o livro traz à tona fatos e documentos históricos que revelam um dos maiores esquemas de controle financeiro da história moderna.

Em 1910, um grupo seleto de banqueiros, políticos e representantes das maiores instituições financeiras do mundo se reuniu secretamente na Ilha Jekyll, na costa da Geórgia, EUA. A missão: criar um sistema bancário central que fosse privado, mas com aparência de público — o embrião da atual Reserva Federal.

Entre os participantes estavam nomes de peso como Paul Warburg (representando interesses europeus dos Rothschilds), Nelson Aldrich (senador influente e sogro de John D. Rockefeller Jr.), representantes dos bancos J.P. Morgan, Kuhn Loeb & Co., e outros. A reunião foi realizada com extremo sigilo: os convidados usaram nomes falsos, viajaram de trem em vagões privados e evitaram ao máximo chamar atenção.

O resultado foi a proposta de criação da Federal Reserve, apresentada ao Congresso anos depois, em meio a um clima de medo sobre novas crises bancárias. A “Fed” nasceu em 1913, sob a promessa de estabilizar a economia e evitar crises. Na prática, entregou o controle da moeda e do crédito a um cartel de bancos privados.

2. Por que tanto segredo?

O segredo foi essencial porque o plano era, na essência, entregar o poder de criar dinheiro — uma função típica do governo — nas mãos de bancos privados. Se a população ou mesmo políticos independentes soubessem dos verdadeiros objetivos, o projeto jamais teria sido aprovado.

O medo popular dos grandes bancos e dos barões do dinheiro era enorme após a Crise de 1907. Por isso, os arquitetos do sistema usaram a técnica de engenharia social: criaram um problema (instabilidade financeira), ofereceram a solução (um banco central “público”) e, assim, consolidaram um sistema que favorecia os bancos privados e seus interesses globais.

Desde então, a “Fed” nunca foi auditada de fato. Ela opera como um poder paralelo, acima dos governos, imprimindo dinheiro do nada, emprestando com juros e enriquecendo seus controladores enquanto gera dívidas infinitas para a sociedade.

3. Impactos na economia dos EUA — 100 anos depois e em 2025

O modelo criado em 1913 transformou os Estados Unidos em um império financeiro global, mas também gerou um ciclo vicioso de dívidas, crises e inflação.

Principais impactos ao longo do século:

  • A Grande Depressão (1929) — amplificada pelas políticas da “Fed”.
  • Financiamento das duas Guerras Mundiais com dinheiro criado do nada.
  • Endividamento crescente do governo americano.
  • Adoção do dólar como moeda de reserva mundial após o Acordo de Bretton Woods (1944).
  • O fim do lastro ouro em 1971, quando Nixon “fechou a janela do ouro”, liberando o dólar para ser impresso sem limites.

E em 2025?
Hoje, os Estados Unidos vivem o resultado de mais de um século desse sistema:

  • Uma dívida pública superior a US$ 34 trilhões e crescente.
  • Inflação alta e persistente.
  • Criação de bolhas especulativas (imobiliária, tecnológica, criptomoedas).
  • Concentração absurda de riqueza nas mãos de bancos e fundos financeiros.
  • Desvalorização contínua do poder de compra do cidadão comum.

O americano médio trabalha cada vez mais para sustentar um sistema que beneficia uma minoria. A “Fed” segue resgatando bancos e corporações gigantes, enquanto o povo arca com a inflação e a precarização da vida.

4. Efeitos globais e o Brasil

O impacto da criação da “Fed” não ficou restrito aos Estados Unidos. Ao se tornar o emissor da moeda de reserva mundial, o dólar passou a influenciar todas as economias do planeta — especialmente após o fim do padrão-ouro.

Principais reflexos globais:

  • Países passaram a acumular dólares como forma de garantir suas reservas internacionais.
  • Dívidas externas de nações inteiras são feitas em dólar, tornando-as reféns das decisões da “Fed”.
  • Crises nos EUA geram ondas de choque pelo mundo, como na crise de 2008.

E o Brasil?

  • O Brasil seguiu o mesmo modelo de criação de dívida pública sem lastro.
  • O Banco Central brasileiro, na prática, replica a lógica da “Fed” com o Sistema da Dívida — gera dívida sobre dívida, beneficiando o setor financeiro e penalizando o cidadão.
  • A política de juros altos no Brasil serve para “atrair capital estrangeiro” e manter o fluxo de dólares, mas isso estrangula a economia real e aumenta a desigualdade.
  • Em 2025, o Brasil sente o impacto da alta dos juros americanos e da desvalorização global das moedas frente ao dólar.

Resultado: o brasileiro comum trabalha mais, paga mais impostos e vê cada vez menos retorno, porque grande parte da riqueza do país vai para o pagamento de juros da dívida — o mesmo modelo imposto pelos banqueiros desde a Ilha Jekyll.

6 Dicas Práticas para Quem Quer se Aprofundar no Tema

  1. Leia o livro completo The Creature from Jekyll Island (A Criatura da Ilha Jekyll) — há versões em português. É leitura densa, mas essencial para entender o sistema.
  2. Pesquise sobre o Federal Reserve e como funciona a emissão de moeda — entenda o básico para não cair na narrativa oficial.
  3. Busque fontes independentes sobre o sistema da dívida pública brasileira — o site Auditoria Cidadã da Dívida é um bom começo.
  4. Assista a documentários sobre a história da moeda e o padrão ouro — compreenda como a quebra desse lastro permitiu abusos monetários.
  5. Acompanhe o noticiário econômico por uma ótica crítica — desconfie sempre da “solução fácil” ou do “resgate necessário”.
  6. Converse sobre isso com amigos e familiares — trazer essa discussão para o dia a dia é o primeiro passo para quebrar o ciclo de desinformação.

Fontes usadas que inspiraram essa postagem:

  • Griffin, G. Edward. The Creature from Jekyll Island: A Second Look at the Federal Reserve. 5ª edição, American Media, 2010.
    • Livro referência que detalha a criação do Federal Reserve, o sistema bancário e a elite financeira global.
  • Video: The Creature From Jekyll Island | G. Edward Griffin | Full Documentary — disponível em:
  • Fed – Federal Reserve History
  • Auditoria Cidadã da Dívida – Brasil
  • “Secrets of the Federal Reserve” – Eustace Mullins (1949)
    • Livro clássico que complementa a visão crítica sobre o sistema bancário e o Federal Reserve.

Este conteúdo faz parte da nossa missão de trazer informações sólidas, baseadas em fatos e longe das narrativas oficiais.


Newsletter

Quer continuar recebendo conteúdos como este, sempre com uma visão neutra, sólida e sem filtros?

Assine nossa Newsletter e fique por dentro das próximas publicações da série “As Origens do Controle Moderno da Sociedade”.

Loading

Compartilhe este post:

Se este conteúdo fez sentido para você, compartilhe! Essa é a melhor forma de romper o bloqueio de informações e fazer esse conhecimento chegar a mais pessoas.

Compartilhe agora com quem precisa conhecer essa história!

Deixe um comentário

Your email address will not be published. Campos obrigatórios são marcados com *