No primeiro artigo desta série, mergulhamos nas raízes históricas da Maçonaria e seu papel na construção do poder oculto. Agora, em nossa segunda parte, revelamos como essa influência silenciosa moldou a mídia moderna — do jornalismo às plataformas digitais — manipulando a informação, direcionando percepções e moldando consciências em escala global.
A Mídia como Ferramenta de Controle
Desde o surgimento da imprensa, as sociedades secretas compreenderam que controlar a informação era fundamental para moldar a opinião pública. A Maçonaria, com seus membros influentes inseridos em posições estratégicas, viu na mídia uma ferramenta essencial para estabelecer narrativas favoráveis e suprimir verdades inconvenientes.
Com o passar dos séculos, esse domínio evoluiu: dos jornais impressos aos grandes conglomerados de televisão, chegando hoje às gigantes da tecnologia digital. A imprensa não apenas informa — ela forma, manipula e condiciona a forma como enxergamos o mundo.
1. Jornalismo e Propaganda: O Primeiro Pilar
A mídia tradicional — jornais, rádios e TV — foi um dos primeiros alvos de infiltração maçônica. Grandes nomes da imprensa mundial surgiram ligados a sociedades secretas e clubes fechados, garantindo que as notícias publicadas servissem a interesses ocultos.
A propaganda, refinada durante as guerras mundiais, tornou-se uma ciência. Técnicas psicológicas foram desenvolvidas para não apenas informar, mas também induzir comportamentos e crenças. Muitas dessas técnicas vieram de estudos promovidos por figuras ligadas à elite globalista.
Exemplos e Contexto:
- 1880: Fundação do The New York Times, ligado a círculos de influência maçônica nos EUA.
- 1928: Edward Bernays, sobrinho de Freud e pioneiro da propaganda moderna, lança Propaganda — descrevendo técnicas de manipulação de massa.
- 1948: Criação da CNN pelo empresário Ted Turner, membro de diversas sociedades privadas.
- Operação Mockingbird (1950s): Programa da CIA para infiltrar jornalistas em redações e moldar a opinião pública.
- 1973: Clube Bilderberg integra executivos de mídia entre seus membros permanentes.
- Atualidade: A fusão de conglomerados midiáticos nas mãos de poucas famílias ligadas a elites financeiras.
2. Entretenimento e Hollywood: Engenharia Cultural
Hollywood surgiu como uma poderosa máquina cultural — não apenas para entretenimento, mas como ferramenta de engenharia social. Filmes, músicas e séries frequentemente propagam ideologias, normalizam agendas políticas e plantam símbolos ocultos que moldam valores inconscientes.
A indústria do entretenimento, com suas celebridades, cria mitos modernos e direciona comportamentos sociais, muitos deles alinhados aos projetos de dominação cultural das elites.
Exemplos e Contexto:
- 1917: Fundação da United Artists por figuras ligadas a círculos de influência.
- 1930s: Criação do Código Hays — censura ideológica disfarçada de moralização nos filmes.
- 1969: Projeto MK-Ultra experimenta técnicas de programação mental ligadas à cultura pop.
- Símbolos maçônicos (olho que tudo vê, pirâmides) disseminados em clipes musicais e blockbusters.
- Estúdios de Hollywood controlados por conglomerados como ViacomCBS e Warner Bros — membros da elite financeira global.
- Infiltração ideológica em premiações como o Oscar, moldando tendências globais de opinião.
3. Big Techs e o Controle Digital: A Nova Mídia
Com a ascensão da internet, parecia surgir uma era de liberdade de expressão. Mas rapidamente as grandes empresas de tecnologia — Google, Facebook, Amazon, Microsoft — passaram a atuar como novos censores, ditando o que pode ou não circular online.
Essas empresas, frequentemente associadas a think tanks globais e conselhos privados, operam algoritmos que silenciam dissidentes, promovem narrativas oficiais e manipulam a percepção pública em tempo real.
Exemplos e Contexto:
- 1998: Fundação do Google com apoio de fundos ligados à inteligência norte-americana.
- 2004: Criação do Facebook; posteriormente revelada colaboração com agências de segurança.
- 2010: Twitter se torna ferramenta de manipulação política em “revoluções coloridas”.
- 2016: Acordos entre Big Techs e governos para censurar “desinformação”.
- 2020: Pandemia e censura massiva de opiniões alternativas nas redes sociais.
- 2023: Organização WEF (World Economic Forum) propõe governança global da internet.
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4. Como Identificar e se Proteger
Diante do controle cada vez mais evidente da mídia, é essencial desenvolver a capacidade de identificar manipulações e proteger-se da influência subliminar. Entender as táticas utilizadas pelas elites e criar hábitos de consumo consciente de informação são passos fundamentais para manter a autonomia intelectual e emocional.
Como identificar sinais de manipulação:
- Narrativas uníssonas: Quando todos os veículos de mídia repetem as mesmas histórias, termos e ângulos, sem divergência real.
- Demonização de vozes dissidentes: Qualquer figura pública que questione a narrativa é rapidamente rotulada como “teórico da conspiração”, “desinformador” ou “ameaça à democracia”.
- Excesso de emocionalismo: Notícias que focam em gerar medo, raiva ou culpa em vez de apresentar fatos objetivos.
- Foco em distrações: A mídia enfatiza escândalos fúteis ou eventos banais enquanto crises reais são ignoradas.
- Ocultação de conexões: Empresas de mídia raramente divulgam vínculos financeiros, políticos ou ideológicos de seus patrocinadores ou acionistas.
- Uso de símbolos: Elementos visuais maçônicos, ocultistas ou simbologia de poder são inseridos de forma discreta em produções de mídia, filmes e campanhas publicitárias.
Estratégias de proteção:
- Diversificar fontes de informação: Buscar canais independentes e comparar diferentes perspectivas internacionais.
- Educação crítica: Estudar história, filosofia e lógica argumentativa para reconhecer falácias e manipulações.
- Praticar a atenção plena: Observar suas próprias reações emocionais ao consumir mídia e refletir antes de reagir.
- Desconfiar de “consensos” instantâneos: Movimentos sociais e campanhas globais promovidos simultaneamente por todas as mídias devem ser examinados com cautela.
- Proteger dados pessoais: Minimizar o uso de plataformas controladas por big techs e usar ferramentas que garantam privacidade.
- Valorizar o conhecimento tradicional: Ler livros, documentos históricos e obras clássicas que não foram filtrados pelas elites contemporâneas.
5. Sugestões de Mídia Independente e Confiável
Para quem busca informações menos contaminadas pela influência de grandes grupos financeiros ou interesses globalistas, é crucial conhecer fontes alternativas que valorizam a liberdade de expressão e a busca pela verdade.
Fontes usadas que inspiraram essa postagem:
Em Português
- Brasil Paralelo – Documentários e análises históricas independentes.
- Terça Livre (Arquivo) – Apesar de ter sido censurado, seus conteúdos ainda circulam e são uma referência importante de crítica ao sistema.
- Canal Arte da Guerra – Comandado pelo General Rocha Paiva, análise geopolítica brasileira e mundial.
- Jornal da Cidade Online – Alternativa conservadora com enfoque em política e mídia.
- Estudos Nacionais – Investigação profunda sobre mídia, cultura e política brasileira.
Em Inglês
- The Corbett Report (James Corbett) – Investigação jornalística independente, focada em história secreta e geopolítica.
- Off-Guardian – Notícias e análises que questionam a narrativa da grande mídia.
- Global Research (Michel Chossudovsky) – Centro de pesquisa sobre globalização e temas políticos pouco abordados.
- Children’s Health Defense (Robert F. Kennedy Jr.) – Defesa da liberdade médica e crítica às grandes corporações farmacêuticas e tecnológicas.
- Unlimited Hangout (Whitney Webb) – Investigação profunda sobre redes de poder global.
Sobre o Controle da Mídia e a Influência da Maçonaria
- Quigley, Carroll. Tragedy & Hope: A History of the World in Our Time. Macmillan, 1966.
- Sutton, Antony C. America’s Secret Establishment: An Introduction to the Order of Skull & Bones. Trine Day, 2002.
- Allen, Gary. None Dare Call It Conspiracy. Concord Press, 1971.
Jornalismo e Propaganda
- Bernstein, Carl. “The CIA and the Media.” Rolling Stone, 20 de outubro de 1977.
- Parenti, Michael. Inventing Reality: The Politics of News Media. St. Martin’s Press, 1993.
- Chomsky, Noam, e Herman, Edward S. Manufacturing Consent: The Political Economy of the Mass Media. Pantheon, 1988.
Entretenimento e Hollywood
- Springmeier, Fritz. Bloodlines of the Illuminati. Private Printing, 1998.
- McGowan, David. Weird Scenes Inside the Canyon: Laurel Canyon, Covert Ops & the Dark Heart of the Hippie Dream. Headpress, 2014.
- Coleman, John. The Committee of 300. American West Publishers, 1991.
Big Techs e Controle Digital
- Assange, Julian. When Google Met WikiLeaks. OR Books, 2014.
- Vaidhyanathan, Siva. The Googlization of Everything (And Why We Should Worry). University of California Press, 2011.
- Zuboff, Shoshana. The Age of Surveillance Capitalism. PublicAffairs, 2019.
Leitura Adicional
Para aprofundar seu entendimento sobre a influência da Maçonaria e das elites globais na mídia, recomendamos as seguintes obras e investigações:
- Quigley, Carroll. Tragedy & Hope: A History of the World in Our Time — Uma visão interna sobre como sociedades secretas moldam a política e a mídia globais.
- Sutton, Antony C. America’s Secret Establishment: An Introduction to the Order of Skull & Bones — Revela como ordens discretas controlam universidades, mídia e finanças.
- Allen, Gary. None Dare Call It Conspiracy — Um clássico que conecta o controle financeiro e midiático por elites secretas.
- Bernstein, Carl. “The CIA and the Media”, Rolling Stone (1977) — Investigação histórica sobre o uso da imprensa pela CIA para manipular informações.
- Chomsky, Noam e Herman, Edward S. Manufacturing Consent — Como a grande mídia serve a interesses políticos e econômicos poderosos.
- Springmeier, Fritz. Bloodlines of the Illuminati — Uma análise profunda sobre famílias e sociedades secretas que influenciam a mídia e o entretenimento.
- McGowan, David. Weird Scenes Inside the Canyon — Investiga o envolvimento de Hollywood e a manipulação cultural.
- Coleman, John. The Committee of 300 — Documento que detalha como elites globais moldam governos, mídia e educação.
- Assange, Julian. When Google Met WikiLeaks — Revela as conexões entre grandes empresas de tecnologia e estruturas de poder globais.
Essas referências são apenas o começo para quem deseja entender a complexa rede de controle narrativo no mundo moderno.
Importante: Sempre que consumir informação, mesmo de fontes alternativas, mantenha uma postura crítica e investigativa. Nenhuma fonte é 100% imune a erros ou agendas próprias — o verdadeiro conhecimento nasce do cruzamento de dados e da análise pessoal.
Conclusão: A Informação como Arma
Controlar a mídia é controlar a mente das massas. A Maçonaria e outras sociedades de poder compreendem que a verdadeira força está não apenas na força bruta, mas no domínio invisível da narrativa. Com a fusão entre mídia tradicional, entretenimento e Big Techs, vivemos hoje a era da manipulação perfeita — onde muitos acreditam serem livres, enquanto são cuidadosamente conduzidos.
Continue Conosco:
No próximo artigo da série, exploraremos o controle exercido sobre o sistema jurídico — a segunda grande engrenagem que sustenta o domínio oculto.
[Avançar para Parte 3: O Controle da Lei pela Maçonaria]
Bonus: Operação Mockingbird

Operação Mockingbird
A Operação Mockingbird foi uma operação encoberta da CIA que visava infiltrar e controlar a grande mídia, moldando a opinião pública tanto nos Estados Unidos quanto no exterior. Durante as décadas de 1950 a 1970, investigações no Congresso revelaram aspectos dessa operação, que escancarou a ligação entre a inteligência americana, grandes veículos de comunicação e a manipulação de notícias.
Contexto Histórico
- Início do Projeto: O Project Mockingbird começou no final dos anos 1940, sob a liderança de Frank Wisner, diretor do Office of Policy Coordination (OPC) da CIA.
- Objetivo: Recrutar jornalistas e influenciar meios de comunicação para propagar narrativas favoráveis aos interesses dos EUA durante a Guerra Fria.
- Métodos: Subornos, cooptação, chantagem e parcerias “voluntárias” com grandes conglomerados de mídia.
Audiência no Congresso
- Ano: As revelações mais contundentes surgiram em 1975, durante as audiências Church Committee (lideradas pelo senador Frank Church).
- Relatório Importante: O relatório final, publicado em 1976, apontou que a CIA mantinha uma extensa rede de jornalistas, editores e donos de jornais sob sua influência.
- Principais Nomes:
- William Colby: Diretor da CIA à época, admitiu parte do envolvimento em sessões fechadas.
- Carl Bernstein: Jornalista do Washington Post, publicou um artigo famoso em 1977 detalhando como a CIA usava mais de 400 jornalistas como ativos.
- Frank Church: Senador democrata que liderou as investigações e alertou publicamente para o “potencial de destruição da democracia” caso a CIA continuasse operando sem limites.
Veículos de Mídia Citados
Alguns dos veículos envolvidos ou supostamente colaborando:
- The New York Times
- Time Magazine
- CBS News
- Newsweek
- Associated Press
- United Press International (UPI)
Consequências
- A pressão pública após as audiências levou o presidente Gerald Ford a criar novas regulamentações internas para a CIA.
- Foram estabelecidos limites para a operação de agências de inteligência dentro dos EUA — embora muitos analistas acreditem que o controle da mídia apenas tenha mudado de forma, não cessado.
- Posteriormente, surgiu a percepção de que novas estratégias de cooptação, agora privadas e mais sofisticadas, substituíram métodos antigos.
Fontes para Pesquisa
- Church Committee Report (1976)
- Artigo de Carl Bernstein, “The CIA and the Media” (1977)
- Livro “Mockingbird: The Subversion of the Free Press by the CIA” de Alex Constantine
- Arquivos da Freedom of Information Act (FOIA) sobre atividades da CIA nos anos 50–70
Fontes Bibliográficas:
- Edward Bernays – Propaganda (1928)
- Operation Mockingbird – Documentos desclassificados da CIA
- Alex Carey – Taking the Risk Out of Democracy (1995)
- David McGowan – Weird Scenes Inside the Canyon (2014)
- Shoshana Zuboff – The Age of Surveillance Capitalism (2019)
- Cory Morningstar – The Wrong Kind of Green (2010)
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